Daquelas historinhas de Amor


Um dia e muitos mais, o amor ficou no ar e por quanto ainda ficará… Um dia ela disse que medo de amar não era amor, e ele respondeu depois de uma pausa de mil compassos que medo que não aconteça também não veja o Taj Mahal como cenário de fundo Outros dias olhos nos olhos, mais dias em que os olhos fitavam com medo e pairavam no chão, coração disparado- não mais o medo de que não aconteça porque já aconteceu. Ainda que no coração.

Passaram os dias, silêncios, surpresas, medo?
O Amor sempre esteve ali, e a vida correu…

Um dia- cabelos brancos- eles se encontraram sem medos e o Amor ainda estava lá. Puderam dizer o que a juventude não permitiu e trocaram os votos que ficaram guardados, apesar de toda a vida que se realizou: dos parceiros que vieram, dos filhos, do tempo.

“Esse amor adiado que fica pra sempre, algo que pode ser aproveitado mais tarde, passam-se milênios e aquele amor vai ficar até debaixo d’água e vai ser usado por outras pessoas, ele fica ímpar pairando ali, esperando que alguém apanhe e complete a sua função de amor…”

Histórias de Amor que ficaram guardadas, não são amor? Amor não realizado, é amor? É unilateral o Amor? Histórias de Amor como essa, são como “o amor que um dia eu deixei pra você“…e que um dia você calou, refletiu, sorriu, sorrimos porque o amor não tem pressa, ele pode esperar em silêncio…até que se saia da toca e se reflita o brilho desse céu.

Daquelas historinhas de Amor que é bom saber e ver na nossa história, pra não repetir o que passou em incontáveis vidas-nossas marcas- pra deixar viver, pra ser feliz, pra Amar ser si só…porque com o passar do tempo somos mais que só, somos nós-tudo que foi, que sonhou, que rezou. Somos eu e somos nós, e nos encontramos nas curvas do caminho mesmo que tudo o mais aconteça.

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