Comigo é assim:

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Os pés vão onde o coração determina!
Eu vejo meu coração no céu de São Paulo…

Resplandece resplendente!

*Trilha sonora ali embaixo!
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Amigas- mesmo que distantes, mesmo que virtuais- mostram pra gente, a cada passo que a vida dá, as outras facetas que ela nos oferece…Como se pudessemos vivê-las no espaço da vida delas. A gente vai se contruindo junto, vendo seus passos, dançando uma dança nossa, olhando ela dançar e rindo com suas risadas.

Os desejos, anseios e sensibilidade aproximaram nossas linhas pela superfície da alma. Então, os caminhos trocados nos fugiram, a vida deu voltas pra nós duas, a montanha russa desceu sem avisar pra uma e subiu ligeiramente pra outra…Em um belo dia de mergulho, cheio de quereres, ninando a mim mesma, uma surpresa!! Minha amiga resplandeceu, resplendente (parafraseando Vinícius), as portas da Arca se abriram pra ela e meu dia se clareou na sua alma!

E porque a vida se faz de encontros, sua alegria bateu em mim e se aconchegou no meu peito! Gerar, aninhar, receber, ‘se empregnar’ de alguém, ser luz! Seja o ‘poder sem limites’ que cresce em você! Sinta o sol na barriga e sorria de volta! Seja linda como você sempre foi, desabrochada em amor! Que a tua alegria ancore na passarela, que a gente aplaude daqui!

Amigos são pra essas coisas…fazem a gente feliz apenas por estar vivendo a mágica da vida!

“Entrego, Confio, Aceito e Agradeço”, isso pra mim é viver!!

(O post reverencia a mãe que nasce, mas olhem a carinha do Nando Reis pra filha dele no final)

Preto e Branco

*Trilha sonora ali embaixo!
Maravilhoso Luis Fernando Veríssimo! Acho que esses autores resolveram ler minhas entrelinhas esta semana…e eu que pensei que só eu tinha essas contradições…
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“Um palco vazio. Entram dois homens, um vestido de preto e outro de branco…
Homem de Branco: Preto.
Homem de Preto: Branco.
Branco: Por que não uma mistura dos dois?
Preto: Vem você com essa absurda mania de conciliação. Essa volúpia pelo entendimento, essa tara pelo meio-termo!
Branco: Se não fosse isso nós não estaríamos aqui. Foi minha moderação que nos manteve longe de brigas. Foi minha ponderação que nos preservou. Se eu fosse atrás de você…
Preto: Nós teríamos vivido! Pouco, mas com um brilho intenso. Teríamos dito tudo o que nos viesse à cabeça. Distinguido o pão do queijo com audácia. Colocado pingos destemidos em todos os “is”. Dado nome e sobrenome a todos os bois!
Branco: Em vez disso fomos civilizados. Isto é, contidos e cordatos.
Preto: E temos os tiques nervosos pra provar!
Branco: VOcê preferiria ter dito a piada que magoaria o amigo? A verdade que destruiria o amor? O insulto que nos levaria ao setor de traumatismo do Pronto Socorro?
Preto: Preferiria. Para poder dizer que não me calei. Pra poder dizer: “Eu disse!”.
Branco: Ainda bem que não é você que manda em nós!
Preto: Não, é você. Sempre fazemos o que você determina. Ou não fazemos. Não dizemos. Não vivemos! Estou dentro de você, fazendo, dizendo e vivendo só em pensamento. Se ao menos eu pudesse sair aos sábados…
Branco: Pra que? Pra nos matar? Pior, pra nos envergonhar?
Preto: Melhor se envergonhar pelo dito e o feito, do que pelo não dito e o adiado. Você sabe que cada soco que o homem não dá, encurta a sua vida em 17 dias? E, cada vez que um homem pensa em sair dançando um bolero pela rua e se controla, seu fígado aumenta? E cada…
Branco: Bobagem. Ainda bem que eu sou o verdadeiro nós.
Preto: Não, eu sou o verdadeiro você.
Branco: Você só é nós em pensamento, você é a minha abstração.
Preto: Sou tudo o que em nós é autêntico. Ou seja: Você é a minha falsificação.
Branco: Mas quem aparece sou eu.
Preto: Então o que eu estou fazendo neste palco? E ainda por cima de malha justa?
Branco: Você só está aqui como uma velha tradição teatral, o interlocutor providencial. Um artifício cênico para o Autor não falar sozinho.
Preto: Quer dizer que eu só entrei em cena pra dizer…
Branco: Branco. E eu…
Preto: Preto. Por quê?
Branco: Pra mostrar à platéia que todo o homem é a soma ou a mescla, das suas contradições. Que no fim o destino comum de todos não é ser branco, nem preto, é ser cinza. E não estou falando em cremação.
Preto: Mostrar a quem?
Branco: À pla…Onde está a platéia?
Preto: Foram todos embora.
Branco: Porque não entenderam o nosso diálogo?
Preto: Porque entenderam. Eu não disse?”

Sem meias palavras!

Apesar de saber que o mais importante é construirmos ações positivas, nem todas minhas tentativas de estar em harmonia surtem efeito, porque não posso agradar a todos- e também não quero!

A verdade é que nos escondemos o tempo todo entre personagens, que nos colocam no mundo de forma mais confortável-ou não…Dentro dessa limitação, olho o que pode estar sendo refletido de mim, mas como não sou perfeita, às vezes faço cara de que não gostei e preciso sumir pra não arrancar uns cabelos por aí…Aí, conto até 5 e lembro daquela frase: “Procure olhar a paisagem do outro, vestindo seus sapatos”

E foi assim que sempre procurei me relacionar. Acontece, que a harmonia também está recheada de desajustes, não somos calmos o tempo todo, nem conseguimos sorrir para todo mundo…seria muito bom poder estar bem apesar do exterior, mas nos manchamos pelos respingos do que acontece a nossa volta o tempo todo…Nessa brincadeira, meu exercício maior é me harmonizar, e há quem ache que isso é uma mentira…não preciso que as pessoas me entendam ou saibam quem verdadeiramente sou…preciso sim, me entender e me encontrar em mim mesma, a todo instante, pra não perder minha essência!

Nesse momento, a minha essência se saturou em ter que ter “dedos” com egos delicados! Pra esses egos inflados é que vai o meu recado: Enchi o saco!

Máscaras…

Que esse tipo de máscara sirva pra me proteger!
Que seja mais fácil interagir!!!
Que o julgamento comece por enxergar a você – e pare por aí!
Que o que você me vê, seja entendido como seu reflexo espelhado em mim;
Que eu esteja livre de você e que minha melhor companhia se faça presente
quando você e seus olhos de lince se aproximarem.
Que através dessa máscara, eu me lembre sempre que essas bobagens
não são permanentes, sendo construções pobres, de alicerces incertos.

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Eu apenas queria que você soubesse…

*Trilha sonora do post ali embaixo!
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Eu apenas queria
que você soubesse
Que aquela alegria
ainda está comigo
E que a minha ternura
não ficou na estrada
não ficou no tempo
presa na poeira

Eu apenas queria
que você soubesse
Que esta menina
hoje é uma mulher
E que esta mulher
é uma menina
que colheu seu fruto
flor do seu carinho

Eu apenas queria dizer
a todo mundo que me gosta
que hoje eu me gosto muito mais
porque me entendo
muito mais também
E que a atitude
de recomeçar
É todo dia, toda hora
É se respeitar
na sua força e fé
Se olhar bem fundo
até o dedão do pé

Eu apenas queria
que você soubesse
Que essa criança
brinca nessa roda
E não teme os cortes
das novas feridas
pois tem a saúde
que aprendeu com a vida
(Gonzaguinha)

(Apesar de achar a Simone brega, adoro as Chicas e a letra do Gonzaguinha!)

Às vezes…

*Trilha sonora ali embaixo!
Às vezes eu me sinto assim:
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(Linda foto do Guilherme Samel –
mais dele em http://tp-photos.blogspot.com)

de colher grande!

Ando meio assim, assim…cansada vendo o mundo ser comido de colherinha de sobremesa…

Então, a medida que o tempo vai passando, vejo a mim e aos outros com medo que falte na panela, comendo de pouquinho, aproveitando lentamente (o que até pode ser bom)…mas a minha menina sempre se lambusou da vida, sempre foi com fome ao pote, e se deliciou e pediu mais…

Gente grande, pra parecer sério, come devagarinho, como se a sobremesa fosse servida em pequenas porções…como sei que sempre tem mais, e como não costumo ter medo da vida, aviso aos desprevenidos:

QUERO COMER (a vida-e tudo que faz parte dela) DE COLHER GRANDE!

Como as crianças quando comem brigadeiro de panela juntas: se olham, disputam a colherada, riem juntas, se lambusam, diversão na certa…e quando termina, a gente passa o dedo, na tentativa de uma última lambida no doce. Então, quando dá vontade de novo, a gente faz outro e o prazer a dois recomeça. E é tão bom!

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Por que quando adultos, essa brincadeira é sentida como perigosa? Por que não comemos mais a vida de colher grande e nos divertimos juntos com isso e ficamos bem quando termina, porque sabemos que logo mais fazemos mais uma fornada juntos e tudo recomeça…Por que tudo tem que ser pensado e medido e justificado e t(r)emido e escondido e a gente não pode mais convidar o outro pra comer brigadeiro junto, que ele logo pensa que pode ter “coisinha” aí?

Acho que é por isso que ando meio cansada. O mundo exige o tamanho do que eu posso dar, mas ter que comê-lo de colherinha, cansa! Venha e traga a colher grande, vamos comer juntos e nos lambusar, assim é mais divertido!

Grandeza!

Tenha sempre bons pensamentos, porque os seus pensamentos se
transformam em suas palavras.
Tenha boas palavras, porque as suas palavras se
transformam em suas ações.
Tenha boas ações porque as suas ações se
transformam em seus hábitos.
Tenha bons hábitos porque os seus hábitos se
transformam em seus valores.
Tenha bons valores porque os seus valores se
transformam no seu próprio destino.
~ Ghandi ~

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E foi de lá que eu percebi que tudo que falamos, fazemos, pensamos tem uma repercussão no mundo e que era preciso oferecer mais a ele, devolver de forma mais ampla o que o mundo me oferece, como a luz, a água, a chuva, a vida. Foi lá que os valores bateram na minha cara, com esses olhares cheios de amor e devoção, dizendo que era preciso existir de forma mais simples para ser mais. Foi olhando esses olhares que um sonho grudou em mim e que a vida passou a ter sentido pelo Caminho do Meio.

A grandeza que vem de lá, me mostrou a grandeza que tem aqui…do meu lado, no Castelinho onde mora uma mulher que vive a grandeza que é a vida…que com nada, faz tudo e que oferece a si mesma, não havendo o que mais…que mostra o tempo todo que não há gente que nada tenha, tendo a si mesma! Agradeço pela grandeza de tudo que eu posso enxergar! O nome dela é Dionísia. Essa sim, é mulher, das mais mulheres: de raça, de uma força singela e uma doce fragilidade. Dedico toda a alegria da vida a ela!

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Pensamento feminino é que nem matemática,
tem regra, mas é complicado e ninguém entende!